Com a chegada do tempo quente, chega também o flebótomo.
Este pequeno insecto, com cerca de 3 mm de comprimento, de coloração amarela-acastanhada e vulgarmente designado de mosquito, pode ser responsável por transmitir um parasita ao seu cão, designado Leishmania infantum.
A Leishmania infantum é um protozoário (parasita microscópio) responsável pela doença designada de Leishmaniose. Esta doença é uma zoonose ou seja, pode ser transmitida ao Homem. Contudo, em Portugal essa transmissão é rara. De qualquer forma, a transmissão nunca ocorre de cão para cão ou de cão para homem, sendo sempre necessário o flebótomo para a infecção. Este é o único capaz de a transmitir.
A doença pode-se manifestar com alterações cutâneas, como perda de pelo, descamação, unhas demasiado longas, feridas (principalmente nas orelhas) ou mesmo de órgão internos, conduzindo a insuficiência renal, tornando-se potencialmente fatal.
Existem diversos graus de doença, e como tal, diversos tipos de terapia a implementar, mas é importante referir que mesmo nos casos mais leves, o animal precisará de controlo veterinário permanente e que nenhuma das terapias conhecidas até ao momento permite eliminar definitivamente o parasita.
Portugal é uma zona endémica desta doença, quer isto dizer que está presente no nosso país.
Além de evitar longos passeios entre o cair da tarde e o amanhecer (período em que o flebótomo é mais activo), e manter uma situação higieno-sanitária cuidada do seu animal, existem 3 formas de prevenir a Leishmaniose.
Deve estar sempre presente e nunca, em momento algum o tutor deve abdicar deste tipo de prevenção: Repelência do Flebótomo através de coleira ou pipeta repelente.
Esta é a forma mais básica de prevenção e uma arma nunca a descartar. Se o seu patudo não for picado, não irá adoecer.
Os animais positivos para Leishmaniose, deverão também usar este meio de prevenção, para evitar a infecção de outros mosquitos e a disseminação da doença.
Colocamos estas duas no mesmo tópico, uma vez que bastará ao tutor optar por uma das formas. É importante referir que independentemente da opção, o importante é respeitar os tempos de aplicação, para que a protecção do seu melhor amigo seja contínua ao longo do tempo, minimizando janelas temporais para a potencial infecção:
Independente de optar pela vacina ou pelo xarope, nunca se esqueça, que nenhum deles é 100% eficaz. Por este motivo, devera usar sempre pipeta ou coleira repelente, pois se algum flebótomo passar a barreira protectora do repelente, existirá um sistema imunitário mais forte para proteger o seu animal de uma potencial infecção.
Tem a prevenção contra a Leishmaniose do seu melhor amigo em atraso, ou não sabe que método escolher? Fale connosco.